domingo, 24 de fevereiro de 2008

No meu silêncio


Você não vai acreditar
Mas eu estou sentindo algo tão diferente
Quando estou perto da solidão
Você não vai nem reparar
Que quando passo por você
Meu coração já percebe
E começo a gelar nas mãos

Paro bem em frente da televisão
Só mostra coisa chata e sem emoção
Eu quero mesmo é segurar sua mão
E saber que é o começo de uma paixão

E também sentir muita alegria
Regar as suas flores na janela
Olhar o sol até o fim do dia
E esse calafrio me desespera...

Todos os dias são sempre iguais
Meu coração não sabe o que faz
Quer ter você de qualquer jeito
E não me deixa mais viver em paz

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Quem então?


Não, esse não sou eu.
Que derrama o café no seu tapete
Não, esse não sou eu.
Que quebra seus perfumes na parede
Não esse não sou eu.
Que invade sua sala, lustrada, sem graça.
Não, este não é você.
Que se importa, com tais derrotas.
Não, não somos nós.
Que brigamos sem mágoa de ferir
Tem algo aqui, que não quer partir.
Que manobra meu desejo
De ter você no peito
Sim! Os seus perfumes caros vão te levar
Para o fim da loucura e depois sumir
Por favor não me culpes...

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

A volta


Não quero ouvir sua voz sem mim
Meu café já esta na xícara
E as horas que você me deixou aqui?
Esperando sentir o gosto doce do açúcar
As horas passam e eu tento sorrir
Você era meu amigo e agora o que é?
Traga-me o todo, traga-me o fim.
Mas não me deixe só na mesa assim
As horas vão, eu poderia sentir.
Sua respiração na cama antes de dormir
As histórias vão, eu queria lembrar.
Que nossas vidas vão andar sem fim

Quero fazer uma surpresa
Antes do seu aniversário
Venha dormir aqui hoje
Tenho um presente pra você

Não quero ver você
Dobrar a esquina antes do amanhecer
A brisa fria que chega, também pode ser perigosa.
E no outono não vá usar o agasalho que te dei
Não posso esconder minhas mãos nas costas?
Está aqui, o chocolate que te dei.
Intacto igual ao seu olhar
Está aqui, o cartão de despedida.
Não minta mais para mim