domingo, 10 de fevereiro de 2008

Quem então?


Não, esse não sou eu.
Que derrama o café no seu tapete
Não, esse não sou eu.
Que quebra seus perfumes na parede
Não esse não sou eu.
Que invade sua sala, lustrada, sem graça.
Não, este não é você.
Que se importa, com tais derrotas.
Não, não somos nós.
Que brigamos sem mágoa de ferir
Tem algo aqui, que não quer partir.
Que manobra meu desejo
De ter você no peito
Sim! Os seus perfumes caros vão te levar
Para o fim da loucura e depois sumir
Por favor não me culpes...

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